"POBREMA"

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ehehehe Bem galera ouve im problema com o e-mail do blog por isso perdi o Material de algumas bandas ! mais continue mandando material pelo mesmo Email blogrockdiv@hotmail.com

E vamos divulgar desculpe o transtorno!

RonThomas&Jackband

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Release:

Um mágico nunca revela seu segredo. É possível que Harry Houdini tenha dito isso e é possível que ele tenha razão. E é possível ainda que isso faça parte do truque.

Então, Ron Thomas vai contar uma história de como a banda surgiu. E, fiquemos na dúvida, se isso vai fazer parte do truque.

Romulo, um dia, claro, não necessariamente especial, disse para Ricardo: – Olha a música que eu fiz… Ricardo, sem muito paciência, ouviu e gostou. Abriu a boca e disse: – Vamos gravar essa música. Tem mais? Romulo sorriu calado e respondeu: – Tem. Tem muito mais da onde essa saiu. Isso foi março de 2008. Outro dia, mais uma vez não necessariamente especial, Romulo ligou para Ricardo e disse: – Marquei um show. Vamos tocar? Ricardo ficou sem paciência e talvez puto, mas falou: – Precisamos de mais uma pessoa. Romulo respondeu: – Deixa comigo. Noite seguinte, Romulo foi ao um show de um cara que não gostava, mas encontrou Mário (que também não gostava desse mesmo cara. Mas, isso foi apenas uma coincidência). Romulo disse para Mário: – Hey, vamos tocar? Mário, disse calmamente: – Por que não? Isso foi março de 2009. Agora, o nome da banda não tem nada a ver com isso. O nome da banda é outra história.”

Nesse momento, Ron Thomas ficou irritado e quis resumir. Você é uma pessoa esperta, então, vai entender mesmo assim:

Pegamos as composições e criatividade de Romulo Braga

Mais a bateria, baixo, guitarra e obsessão de Ricardo Takamatsu.

Mais a guitarra boa praça de Mário Márcio.

Mais o baixo preciso de Henrique Namoratto.

E montamos as canções.

O resto é estória. E é esta aqui:

“O rugir dos leões, o uivar dos lobos, o bramido do mar tempestuoso e a espada destrutiva são porções da eternidade demasiado grandes para o olho do homem.”

Já dizia, o velho William Blake.

Diante do mundo, que pode estar na sua mão, ou apenas à distância dos seus olhos, pouco importa, poucas coisas podem fazer sentido.

Isso, é claro, vai depender do seu olhar. Cada olhar é uma interpretação. Cada olhar é um aspecto da verdade. Ou não.

Qualquer visão do mundo, então, é uma estória. Basta querer saber qual você vai querer ouvir e acreditar. Não há nenhum problema nisso. Estamos longe do dogmatismo e do cinismo.

Ron Thomas poderia explicar isso em outros termos. Talvez, termos mais claros. Talvez! Mas, ele viu e deixou a Ciência sentar no seu colo, e injuriou.

Acabou optando por Estórias. É o que importa agora. Elas podem até não fazer sentido, e os personagens que virão poderão parecer loucos, (se bem que no fundo, essencialmente bons ou ,no mínimo, promissores) mas, é um ato de criação/invenção/mentira um pouco (só um pouco) mais familiar do que o resto da nossa rotina.

É uma atitude que começa com a coragem. Para além e, em seguida, “Através do Espelho”. Porque, não é preciso ser um Deus para imaginar. E, com alguma sorte, criar.

Lá, é um lugar onde vivem extra-coisas. “Fábula”, por exemplo, ela inspira e sugere que haja cores por onde passa.

É o lugar onde as palavras não estão perdidas, mas no lugar certo, na reentrância do vento. O efeito sonoro da brisa, ou de qualquer ser com asas, faz as frases virem mais perto. Até um desejo simples (?) se comunica pelo “Som de Suas Asas”.

É o lugar onde passado tenta rasgar o presente, mas nunca consegue chegar até aqui sem perder suas formas e cores originais. Podemos ver, então, “AnaLot” tentando ainda desfilar, procurando apreciação, mas só alguns dirão que é uma cena bonita. O frio traço da cicatriz também é uma excelente estória.

Lá é o lugar que te faz ficar com o peito inflado. Sugerindo que se avance cada vez mais para dentro, você quase não suporta quando encontra a luz pela primeira vez. É colossal, é terrível, é bíblico, é “Espetacular”.

Cansado, assim, de permanecer num vórtice calculado, nenhuma resposta aqui está pronta para ser comprada, aniquilada, possuída. Debaixo da árvore da vida, o silêncio permanece, e certas coisas, mesma a mais simples não podem ser explicadas. Não há “Sinais” para dizer. É necessário ir cada vez mais fundo.

E quando você finalmente pára de procurar com redes de pesca que apenas pescam peixes, mas que deixam o resto do rio para trás, se der uma chance pode ouvir conselhos de quem já passou para além do além do espelho. Você é “Vidente”. Todos que estão aqui são.



Segue abaixo uma pequena entrevista com a Banda



Blog Rockdiv :A Quanto tempo existe a banda?
A banda existe desde o final de 2008, quando conheci o Jack na escola em que trabalhavámos. Ficamos amigos, e um dia lhe mostrei umas canções que compunha desde a época faculdade. Ele gostou e disse para montarmos. As primeiras gravações foram no meu próprio quarto, com Jack tocando bateria, baixo, guitarra, e eu na voz e ocasionais violão, guitarra e gaita. Chamamos mais alguns amigos para a banda para que pudéssemos tocar ao vivo. No segundo semestre de 2009 gravamos nossas canções em estúdio e assim nasceu a banda.

Blog Rockdiv :
Como voces definem o som de voces?
Sempre gostei de indentificar duas coisas básicas nas músicas que gosto: uma rica melodia e uma letra com significado. Sempre que componho, tento levar isso em cosideração. No caso das músicas que gravamos elas têm um estilo um pouco mais puxado para o pop psicodélico, ou simplesmente, um pop signicativo. Penso no termo pop psicodélico mas, como qualquer termo, ele não é muito abrangente. "Revolver" e "Rubber Soul" sempre esteve em mente quando compus essas músicas. Mas, esse som é fruto de nossas experiências, então, tem particularidades.

Blog Rockdiv :
No myspace de voces ve - se um layout "psicodelico" Voces se indentificam com a psicodelía?
A psicodelia foi um termo criado para fazer a referência a certo tipo de pop que estavam sendo feito entre 67/68, e que queria mostrar na música, os efeitos das drogas alucinógenas. Nesse caso, eu não me indentifico com a psicodelia, porque o único chá que tomo é de camomila. Porém, a expansão da cosnciência para além do senso comum e da mediocridade da rotina é algo que me interessa, então a psicodelia aí funciona com uma metáfora. Li uma vez que a banda The Move, uma das precursoras do movimento psicodélico, compunha suas músicas tentando resgatar a infância. O que também era o objetivo inicial do Sgt Pepper ( o compacto Straberry Fields e Penny Lane mostram lugares da infância de John e Paul). Nosso som, tenta, então, resgatar alguns valores , ou até mesmo procurar novos em algum lugar além.

Blog Rockdiv :
Qual é o principal objetivo das letras de voces?
Uma letra de música é um caso especial, nao é literatura, nem poesia, mas usa as palavras em sua constituição. Elas devem encaixar naquele lugar simples o bastante para não ser esnobe e criativo o suficiente para escapar do lugar comum. Sempre imagino cada música como um capítulo, ou como um quadro, ou um cena que irá compor um universo criativo. Tudo isso parece ser muito grandioso, mas, na verdade, é bem simples e tranquilo. o objetivo, assim, é contar histórias.

Blog Rockdiv :
Bem acho que é isso, Deixe um recado pros leitores do blog!
O som da banda não é pretensioso, mas também nao é cínico. Se existe algum lugar entre essas duas coisas, é lá onde queremos estar.